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Terras da Guarda

2023/05/18

Recuperação de linhas de águas das bacias do Mondego e Zêzere na Guarda envolve 1,5 milhões de euros

Freguesias

A Câmara Municipal da Guarda decidiu, na passada segunda-feira, 15 de maio, lançar quatro procedimentos para concursos, no valor de 1,5 milhões de euros (ME), para recuperação de linhas de água que foram danificadas pelos incêndios do verão de 2022.

"Lançámos hoje, depois dos projetos feitos, depois dos seus licenciamentos, os procedimentos relativos ao protocolo que o município da Guarda estabeleceu com a Agência Portuguesa do Ambiente e o Fundo Ambiental, para as intervenções pós-incêndios 2022, concretamente nas linhas de água", disse o presidente da autarquia no final da reunião quinzenal do executivo municipal.

As intervenções vão ser realizadas na zona sul do concelho, na área do rio Zêzere, nas freguesias de Valhelhas, Famalicão da Serra e Gonçalo, e no curso do rio Mondego, concretamente nas freguesias de Videmonte, Aldeia Viçosa, Porto da Carne e Vila Cortez do Mondego, que foram "grandemente afetadas" pelos incêndios do ano passado.

Na reunião desta segunda-feira do executivo foi também decidido por maioria, com a abstenção dos eleitos do PSD e do PS adquirir um imóvel no Largo do Passo do Biu, no centro histórico, localizado junto de um edifício que já é propriedade do município, pelo valor de 65 mil euros.

O edifício "não está devoluto, está num estado razoável de conservação" e foi adquirido para poder albergar um serviço público ou uma instituição público-privada, esclareceu Sérgio Costa.

No final da reunião, o vereador do PSD Carlos Chaves Monteiro disse aos jornalistas que os três eleitos se abstiveram na votação por terem sido adquiridos outros imóveis no centro histórico e "manterem-se em ruínas".

"Abstivemo-nos porque não temos uma visão daquilo que é a estratégia do município. É mais um imóvel para quê? Qual é a estratégia [de a autarquia], adquirir mais um imóvel?", justificou.

O vereador do PS Luís Couto também se absteve por constatar que a autarquia "já adquiriu umas dezenas de imóveis, alguns na zona histórica" e "continua tudo em ruínas".

Na mesma reunião, o presidente da autarquia, Sérgio Costa, apresentou uma revisão orçamental, justificada por alguns avisos de concursos para obras não terem sido abertos até ao momento, que mereceram contestação por parte dos eleitos da oposição.

Carlos Chaves Monteiro disse que na revisão orçamental apresentada diminuem as rubricas do investimento e são reforçados os custos correntes e verifica-se "um gasto excessivo em coisas que não são produtivas".

Por sua vez, o socialista Luís Couto observou que a alteração orçamental define um comportamento do executivo municipal "de pouco investimento e de muito gasto em despesas correntes".

 

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