Para além do Imposto Municipal sobre Imóveis a autarquia mantém a Derrama, a componente do IRS e taxa municipal de direitos de passagem. O Presidente da câmara, Sérgio Costa, justifica esta posição com a necessidade de manter o equilíbrio financeiro na autarquia e com o aumento de despesas correntes da autarquia no próximo ano, fruto do aumento da inflação. Em contrapartida o autarca, diz que não vai fazer repercutir o aumento de tarifas na fatura da água, imposta pela entidade em alta. Sérgio Costa fala de um défice de meio milhão de euros, que a câmara vai acomodar por via do orçamento, o que representaria um aumento ao munícipe de quase 25% na fatura da água. Sérgio Costa diz que a decisão de não mexer no valor da fatura da água justifica a manutenção dos valores dos restantes impostos e taxas municipais. Ainda assim o autarca diz que haverá aumentos da fatura da água para os chamados grandes consumidores, para ir ao encontro das exigências da ERSAR. O presidente da câmara da Guarda avisa, que se os aumentos nos próximos anos, imposto pela entidade em alta desta componente continuarem, a autarquia terá que fazer refletir esse aumento na fatura da água.
Estas medidas, foram aprovadas praticamente por unanimidade em reunião de câmara, a exceção do PSD que se absteve na componente do IRS. O vereador Chaves Monteiro não aceita a justificação do presidente da câmara, e diz que o argumento de acomodar o aumento da taxa de resíduos sólidos, não serve de desculpa para não baixar este imposto em concreto. Já o vereador do PS, votou favoravelmente todos estes pontos. Luís Couto aprova o argumento do autarca, em não baixar o IMI e outros impostos para evitar o aumento da fatura da água.