O movimento “Stop Idadismo” quer dar visibilidade, voz e protagonismo aos mais velhos para acabar com a discriminação em função da idade. Influenciar políticas públicas, promover atividades intergeracionais e educar para as necessidades da cidadania são as ações propostas para combater este preconceito. A iniciativa será apresentada na conferência “Geração 100 Idade” no Instituto Politécnico da Guarda – IPG.

“Estamos perante idadismo sempre que há discriminação em relação a uma pessoa em função da sua idade, sendo esta a terceira maior forma de preconceito na atualidade”, afirma José Carreira, professor e presidente da associação Stop Idadismo. “Queremos combater este estereótipo porque, apesar da idade, os mais velhos podem continuar a ser empreendedores, produtivos e inovadores”.

Dinamizada no âmbito do INOVC+, um programa de valorização da ciência e de transferência de conhecimentos para a economia regional, a “Geração 100 Idade” contará, ainda, com painéis que irão discutir os direitos dos idosos e o envelhecimento na região da Guarda. A conferência realiza-se a 8 de fevereiro, às 9h30, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Inserido numa zona envelhecida do país, o IPG tem desenvolvido várias iniciativas para promover a qualidade de vida da população idosa e é a sede do Observatório Nacional do Envelhecimento na Região Centro.