Nos últimos dias foi comunicada a dispensa de três enfermeiros e a redução de oito camas na Medicina B. Ou seja, menos profissionais de saúde e menos oferta assistencial.
Os enfermeiros dizem que há 60 profissionais com contratos precários a trabalhar no Hospital da Guarda. O Sindicasto Democrático dos Enfermeiros Portugueses sublinha que estes profissionais têm a receber o dinheiro equivalente a 24 mil horas extraordinárias.
A denúncia é do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses para quem a ferida da pandemia ainda não sarou. À data foram contratados vários enfermeiros que continuam sem vínculo definitivo à Unidade Local de Saúde (USL) da Guarda.
Rui Paixão, representante sindical, refere que muitos destes profissionais já trabalham há dois anos e meio neste registo e, em alguns casos, "nem contrato têm".
Diz ainda que existe carência de profissionais, o que leva a que os enfermeiros do Hospital da Guarda acumulem horas extraordinárias de trabalho.
Para a estrutura sindical, o número de horas extraordinárias - mais de 24 mil em dívida - feitas por enfermeiros precários mostra que os profissionais de saúde são precisos à instituição.
A administração da ULS da Guarda diz querer fazer parte da solução. No entanto, para já a solução tem passado por não integrar os enfermeiros com vínculo precário no quadro hospitalar ou pura e simplesmente não renovar os contratos.
Nas últimas horas foi comunicada a dispensa de três enfermeiros e a redução de oito camas na Medicina B. Ou seja, menos profissionais de saúde e menos oferta assistencial.