Trata-se de um prémio atribuído anualmente pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas do setor do turismo, selecionadas a partir do universo das PME Líder, num reconhecimento do mérito e contributo para os resultados da economia nacional e regional.

Orlando Faísca, presidente da direção do Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), considera que «o sucesso do nosso tecido empresarial depende de uma série de fatores». «Por norma há uma gestão diferente nestas empresas, o que faz depois alavancar todo o ecossistema de todas as empresas à sua volta e que podem trazer mais desenvolvimento para a nossa região», afirma o empresário.

Quanto ao futuro e ao período de dificuldades económicas que se prevê para 2023, o dirigente associativo admite que o próximo ano será «só mais uma fase difícil», pois «o empresário está habituado a trabalhar com dificuldades, muito mais quando está no interior». Para o presidente do NERGA, o que é preciso fazer é «trabalhar com oportunidades», nunca esquecendo os obstáculos: «A nós compete-nos verificar e trabalhar as oportunidades. Em que mercado podemos atuar, em que público podemos acrescentar mais valor, nós temos que trabalhar numa economia não de escala, mas sim numa economia de valor», defende Orlando Faísca.

No distrito da Guarda foram 28 as empresas vencedoras do prémio PME Excelência, 11 no concelho guardense, 4 no concelho de Pinhel, 3 do Sabugal e de Seia, duas sediadas nos concelhos de Aguiar da Beira e Celorico da Beira e uma de Mêda, Almeida e Trancoso.