O grupo do PG apresentou na Assembleia Municipal da Guarda uma moção para pedir à administração do porto de Leixões, o início com a maior brevidade das operações do Porto Seco na Guarda, no atual terminal ferroviário.
A proposta foi apresentada pelo deputado José Breia que justificou que os trabalhos têm que começar ainda em 2023, uma vez que a Guarda não pode ficar mais tempo à espera. A bancada do PSD absteve-se. O deputado, Francisco Robalo justifica, por considerar que a moção não faz sentido, por já ter sido publicado em decreto lei. A bancada do PS, pela voz do deputado Miguel Borges também se absteve, por considerar que o presidente da Câmara da Guarda é que tem de tratar do assunto, até porque a legislação por parte do governo já está aprovada. Do lado do Bloco de Esquerda também houve abstenção. A deputada, Bárbara Xavier afirmou não concordar com a localização provisória.
A moção foi aprovada com 35 votos a favor e 39 abstenções. O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa usou da palavra para dizer que o futuro Porto Seco não pode ser um futuro aeroporto de Lisboa e não pode cair no esquecimento. O autarca diz que tem havido o interesse de muitas empresas que pretendem ver brevemente o Porto Seco a operarar.
Recorde-se que em Setembro, a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda passou da Infraestruturas de Portugal para a APDL, de acordo com o decreto lei publicado em 4 de Março de 2022 em Diário da República.
O objectivo é que as operações comecem o mais rapidamente possível actual terminal ferroviário.